Guardians of Asgaard

Nunca havia escutado as músicas da banda e nem lido sobre e em meio a procura vejo comentários de que a banda foi mudando de estilo com o passar do tempo. Não sabendo qual momento mais me agradaria para escrever algo, decido ouvir um pouco de cada e confesso que a primeira impressão foi nada boa. Apesar de tudo, Anathema ainda é merecedora de elogios. Iniciando em 1990 Anathema tinha caráter de doom metal, o que penso não serem tão bons nisso (mesmo tendo comentários ao contrário como grupo mais influente de doom metal da época), pois apesar da batida ser bem característica, o vocal deixou a desejar – não vejo emoção alguma nele. Com a saída de Darren White, o vocal fica por conta de Vincent Cavanagh tornando the Silent Enigma (1995) mais interessante do que Serenades (1993) havendo uma alteração de estilo para algo mais melódico, uma atmosfera melhor elaborada e um vocal mais estruturado. Em Eternity (1996) o vocal e a batida alteram de forma que o estilo se aproxima do rock progressivo sendo também o final da transição, pois Alternative 4 (1997) já marca a nova fase. Esse último, desiludiu alguns fãs fazendo com que a banda começasse a atingir um público diferente desde o início da carreira. Em seguida, vem o cd que levou Anathema para a maior tour já feita e o mais apreciado: Judgement (1999). No entanto, em A Natural Disaster (2003) eles se utilizaram de técnicas tão diferentes que o considero um álbum ainda melhor do que o anterior. A banda ainda vem lançando suas criações, nas quais ano passado (2010) temos We’re Here Because We’re Here, e em 2008 Hindsight.

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