Guardians of Asgaard

A principal marca é a influência pelos primeiros álbuns do Black Sabbath, sendo que gênero é uma ramificação do Heavy Metal, surgido no início dos anos 1980. As primeiras bandas do estilo são rotuladas como Doom Metal (DM) tradicional. Ele tinha um som que não se distanciava muito do Heavy Metal, basicamente o gênero se caracteriza por ter um som pesado com um ritmo bem lento e geralmente com músicas de longa duração. Só no final dos anos 1980 é que surgiram bandas Doom com vocal gutural nascendo assim o Death-Doom Metal. Após varias experimentações entre o Death e o Doom, surge nos anos 1990 um estilo que usa influência das formas mais brutais de Death Metal e Grindcore. Surge assim a forma mais pesada e lenta do DM, surge o Funeral Doom Metal. Ainda nos anos 1990 surgiu o Drone Doom que era uma forma pesada e minimalista de se fazer DM, geralmente instrumental, se aproximava até do Dark Ambient. Qualquer música rotulada como Drone (Metal ou não) tem como característica a repetição exaustiva de uma ou duas notas musicais. É comum nesse estilo, por exemplo, uma música ficar nove minutos repetindo a mesma nota. O Gothic-Doom, também surgido nos anos 1990, foi criado quando a banda Theatre of Tragedy começou a misturar o Doom com o Gothic Rock, a partir dessas misturas que surgiu também outro estilo de Metal, o Gothic Metal (breve aqui). As vezes no Gothic-Doom é usado um contraste entre gutural masculino com vocais líricos femininos, um efeito chamado também de “bela e a fera“. No final dos anos 1990 surge o Atmospheric Doom Metal, forma mais experimental e leve de DM que é dominada quase que totalmente por vocais femininos e uso intensivo de teclado e violino. Esses são os sub-gêneros mais comuns do Doom. 

• Atmospheric Doom.
• Avrigus – Beauty and Pain.

• Death Doom.
• Novembers Doom – Swallowed by the Moon.

• Death Doom.
• Swallow the Sun – These Low Lands.

• Doom Tradicional .
• My Dying Bride – Echoes From a Hollow Soul.

• Doom Tradicional. 
• Paradise Lost – Faith Divides Us Death Unites Us.

• Doom Tradicional. 
• Type O Negative – September Sun.

• Gothic Doom. 
• Tales of Dark – …Of Grandiose Fevers And Passion Arcane.

• Gothic Doom. 
• Draconian – Scenery Of Loss.

• Funeral Doom. 
• Ataraxie – Slow Transcending Agony.

• Drone Doom. 
• Sunn O))) – Hunting & Gathering (Cydonia).

De longe o gênero mais polêmico do Rock/Metal. Não só por causa do seu peso, mas sim por escancarar o lado mais sombrio e sinistro do Metal Pesado. O Black Metal (BM) aborda temas como ateísmo, satanismo, niilismo, paganismo e anti-religião. O estilo começou a dar seus primeiros passos em 1982 quando a banda inglesa Venom lançou o álbum chamado Black Metal. A temática sinistra já estava presente, apesar do álbum ainda soar como uma banda de Thrash Metal. Os músicos usavam pseudônimos, algo que acabando moda/regra dentro do estilo. O BM se desenvolveu na mesma época do Death Metal, sendo que a banda sueca Bathory é considerada uma das pioneiras. Enquanto o Death destacava o vocal gutural grave, por outro lado o vocal gutural do BM o vocal é mais agudo, ou melhor “rasgado”. A famosa pintura facial, ou mais conhecida como Copse Paint, foi usada pela primeira vez pela banda Mercyful Fate. Há quem diga que essa pintura facial foi inspirada nos índios nativo americanos que se pintavam quando iam pra guerra. Mas não dá pra saber se isso é fato ou lenda. Foi no início da década de 1990 que o Black Metal cresceu bastante, propagado pelas Bandas Norueguesas. Burzum, Darkthrone, Emperor, Mayhem e Immortal, são alguns dos nomes que popularizaram mais o estilo. Também nessa época na Noruega, a grande quantidade de igrejas católicas queimadas, contribuíram diretamente para sua divulgação do BM pelo mundo. Começou a surgir inúmeros sub-gêneros do estilo. Já no final da década de 90 o estilo começou a ficar ainda mais popular por causa de bandas como Dimmu Borgir e Cradle of Filth. Eles se afastaram um pouco da crueza típica do estilo e passaram a fazer um som mais comercial, adicionando traços sinfônicos e melódicos.