Guardians of Asgaard

Depois de quatro longos anos de uma espera sem fim, foi lançado o tão aguardado 9º álbum, com o nome de At The Edge Of Time. Os Bardos do Blind Guardian já estão com mais de 25 anos de carreira, e não precisam de nenhuma apresentação,  pois a banda construiu um estilo único, tão marcante que com letras fantasiosas criaram uma subdivisão do metal com seu próprio nome. Fã que é fã de verdade estava ansioso por esse álbum, e apenas se tinha uma certeza: teria que ser superior ao álbum anterior “A Twist in a Myth(2006)”. A banda conseguiu voltar com o peso, momentos épicos, velocidade, vocais rasgados, orquestrações, SOLOS de guitarra insanos, velocidade na bateria/guitarra, tornando as composições muito inspiradas, cheias de vigor e intensidade que a banda sempre conseguiu fazer.     

Falando sobre as músicas: A primeira é Sacred Worlds, com uma introdução majestosa e de arrepiar. Riffs de guitarra perfeitos e certeiros, que junto com o teclado dão um toque especial, proporcionando uma vasta gama de sonoridades distintas, que criam uma atmosfera incrível. O refrão é grandioso, empolgante e épico, como só o Blind Guardian sabe fazer. Lembrando que essa música possui duas outras versões, a editada da revista Metal Hammer e outra do jogo Sacred II – The Fallen Angel.  

As músicas seguintes: Tanelorn (mais uma vez o Blind fala da cidade, antes na música The Quest for Tanelorn), Road of no Realese e Ride Into Obsession. As três são incríveis, riffs cortantes, refrões poderosos e mostrando todo o potencial do vocal e de interpretação mais que inspirada de Hansi. E como de costume temos uma incrível e bela balada, Curse My Name. Ela não chega perto de The Bards Song – In The Forest, mas agrada muito com o som acústicos e com a percursão, que dão um clima mágico a ela. Em seguida vem a bela e melancólica Valkyries, cuja introdução apresenta barulhos de chuvas e trovões e depois vem um instrumental épico e perfeito. Enfim, uma das melhores do disco todo. Mais uma música grandiosa, tanto pelo nome como pelo suas estrutura, Control the Divine. E mais uma balada, War of the Thrones. Inspirada no livro A Game of Thrones (quem está vendo a série?). Mais uma música perfeita, épica, belíssima, charmosa e que certamente vai estar na lista das músicas da nova turnê. E chega o auge do álbum, A Voice in the Dark. Pegada intensa, forte e um refrão para gritar alto. Lembrando que a música ganhou um um vídeo clipe muito perfeito. E para fechar com chave de ouro temos uma obra prima Wheel of Time. Resumindo, o álbum é um verdadeiro espetáculo, pois possui: orquestrações, elementos árabes, elementos folk, corais e cheio de peso e velocidade como o Blind Guardian sabe fazer.

      

Hansi Kürsch – Vvocal 

André Olbrich – Gguitarra 

Marcus Siepen – Gguitarra

Frederik Ehmke – Bateria